quarta-feira, 4 de junho de 2008

O Adeus de Ricardo

Pela primeira vez em dias Ricardo não me acompanhou esta manhã. Me senti sozinha, como se estivesse desprotegida, por várias vezes tive a sensação de ter esquecido-o em algum lugar. Apenas impressão.
Ricardo agora está em casa e divide sua história com Antônio, Liesel, Anne, Peter, Cecilia, Augusto e tantos outros.
Sua falta esta manhã me deixou nostálgica, lembrei de suas palavras, de seus pensamentos e de suas atitudes na procura por sua menina, mesmo que má, ela era sua menina, sua paixão, seu amor perdido entre países, culturas e nomes diferentes.
Eles deixarão um grande vazio em mim, já faziam parte da minha rotina. Senti saudades...
Pude passear em Paris como se alí o mundo tivesse parado pelas palavras de Ricardo.
Vou seguir adiante, mas hoje decidi que queria curtir a minha nostalgia e não elegi nenhum substituto do interprete que me acompanhou até ontem.
Ouvi Be my last na intenção de reforçar minhas lembranças. Quanta falta me fez no dia de hoje. Cheguei ao absurdo de procurá-lo em minhas mãos e ri de mim mesma ao lembrar que ele havia ficado em casa.
Ricardo ficará como uma lembrança boa e inesquecível. Cada um de seus atos, cada uma de suas palavras, tudo ficará guardado em mim, como um dos melhores premios, um dos melhores presentes, uma de minhas melhores aventuras...assim como a menina Má era pra ele.
Embora não possa negar que ela também me faz falta, simplesmente pelo fato de que é impossível falar de Ricardo sem seu sentimento supremo e sua "breguice" destinada àquela menininha que ele amou desde o primeiro dia.
Desde o seu sorriso maroto, malicioso e faceiro que o tanto encantou, até a sua maturidade plena, onde ela morrera em seus braços por algumas vezes.
Paris, Tóquio, Lima, Madri e de volta a Paris.