quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Pra pensar...
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Uma quarta-feira qualquer
Eu procurei não me entregar aos meus pensamentos, mas eles estavam ali me rodeando o dia todo.
Eu busquei por mim mesma e pelo meu amor próprio e quase não achei nada.
Mas o seu nome ecoava na minha cabeça...Eduardo....e no meu coração o calorzinho que aquecia a alma...as suas mensagens estavam lá, quase todas...eu achei que as tinha perdido.
Me provavam o contrário do que todo mundo pensa...não tivemos nada...será mesmo? e as mensagens? quem explica?
Quem explica um bom dia com pedidos de desculpas em cada gota de chuva? Quem explica um oi moça, quero te ver? Quem explica um preciso de um beijo seu? Quem explica o que aconteceu? Onde foi que te perdi? Se pra todo mundo eu nunca tive você.
Ah! Du...a vida era tão mais colorida quando você me chamava. O que dizer do cara que no telefone me falava "quero você de novo"? O que explicar do "estou com saudade" ou mesmo do "do quero te ver mais"? Enlouqueci?
Não, elas estão todas lá, todas pra qualquer um ver, pra eu ver, pra me lembrar do quanto me senti a mulher mais feliz do mundo ao seu lado, do quanto me senti desejada por você, do como meu coração acelerava cada vez que eu ouvia musica que escolhi para seu toque, para suas mensagens, pra o seu desejo.
Só te vejo na outra distante semana, você me dizia....topa um café no sesc santana amanhã as oito? e você nem sabia onde era o sesc santana...rs e eu adorei.
Adorava a forma que você me apertava contra seu corpo, adorava o jeito de passar os dedos por entre meus cabelos, de me segurar pela nuca deslizando a mão nas minhas costas.
Onde você foi parar? Passo por doida quando falo de você para as pessoas, desse sentimento que me consome um pouco mais a cada dia, que lentamente me deixa sem rumo....simplesmente porque pra elas assim como pra você eu fui apenas mais uma das suas menininhas.
Idiota eu? talvez.
Deixei de acreditar no amor. Deixei de acreditar nas pessoas. Deixei de acreditar em mim mesma.
Amor mata? pode ser que sim.
Conto as horas pra que os dias passem mais depressa...procuro me afundar em trabalho pra ocupar o pensamento...me transporto pra dentro dos livros pra não sofrer como os personagens.
Deixo a vida passar do lado de fora.
Como posso apagar do meu corpo aquele dia no little darling? como posso apagar da minha alma o dia do Aldeia? Você me beijava com desejo, me apertava com vontade, era real e estava ali.
A doçura daquele cinema? as lágrimas que não fez você me achar chorona?
Como posso? Como querer esquecer o que nem mesmo sem memória eu esqueceria?
Como apagar do corpo e da alma o que eles pedem todos os dias? Sem resposta segue a vida...
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Um retorno a mesa 42
A mesa 42 do café era um cenário classico pra F. mas hoje chegamos a mudar de lugar pela ausência de sentido em estarmos naquela mesa.
Talvez o ritmo da conversa até pudesse parecer o mesmo mas nós não eramos, existia uma ausência de um desejo que já não se faz mais presente.
Eu estava naquela mesa, eu bebia aquele café mas em nada mais existia aquela mesma menina de olhos brilhantes e esperando por um beijo bom, com gosto de café...
Café nos unia e hoje é só mais um elemento.
Era uma sexta-feira, já tinhamos nos encontrados ali uma outra vez também em uma sexta-feira, mas F. era um personagem que eu queria, que eu desejava, que eu descobria e adorava...
As coisas passam e assim eu espero que o que sinto hoje também passe.
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
um post reescrito
sua pele quente me aquecia, seu corpo se encaixava em mim, seus braços tinham sido feitos somente para aninhar meu corpo...sua boca só para receber a minha, seus olhos apenas para me verem...eu sentia você me tocar mesmo com aquela distância que nos tornava informal.
domingo, 2 de agosto de 2009
para domingo a noite
senti o vento me bater e me deixar com mais sensação de vazio e frio...dor...medo...
achei que me encolhendo me protegeria do inimigo, foi em vão...ele me achou e sem piedade me matou um pouco por dia, um pouco por hora, um pouco por cada minuto, um pouco por cada segundo...
olhei para as marcas no meu corpo, senti saudade da mão que um dia me protegeu, eu me dava conta ali da minha solidão.
continuei caminhando mar a dentro até perceber que ali estava o meu limite para viver e deixar...senti o gosto salgado na boca, um frio e uma solidão ainda maior...respirei a maresia...senti o corpo pesado mergulhar fundo...voltei...lancei-me na areia cansada da batalha...fugi pela covardia...pelo medo...