segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Não me faça chorar...por favor

O dia amanheceu frio, mas uma frestinha da porta mostrava que o sol estaria belo e pleno do lado de fora. Eu tinha preguiça, mas era necessário ficar de pé, o sono me deixava com ar de criança manhosa e eu pensava que como uma criança, tudo o que eu queria era dormir mais uns minutos...não era assim.
Levantei, abri o chuveiro e tirei a roupa que me aquecia, a água estava bem quentinha e os olhos insistiam em querer se fechar. A água brilhava iluminada pelo sol sobre a minha pele, lembrei-me do nosso assunto de sexta...deixei a espuma do sabonete desliza pelo meu corpo perfumando os meus poros com cheirinho de bebê.
Sinto meus passos vazios e meu corpo gelado como nunca...

I walk a lonely roadThe only one that I have ever knownDon't know where it goesBut it's home to me and I walk aloneI walk this empty streetOn the boulevard of broken dreamsWhere the city sleepsAnd I'm the only one and I walk aloneI walk alone I walk aloneI walk alone I walk aloneMy shadow's the only one that walks beside meMy shallow heart is the only thing that's beatingSometimes I wish someone out there will find meTill then I walk alone walking down the lineThat divides me somewhere in my mindOn the border line of the edgeAnd where I walk aloneRead between the lines of what'sFucked up and everythings all rightCheck my vital signs to know I'm still aliveAnd I walk aloneI walk alone I walk aloneI walk alone I walk alone My shadow's the only one that walks beside meMy shallow heart is the only thing that's beatingSometimes I wish someone out there will find meTill then I walk aloneah-I walk aloneI walk this empty streetOn the Boulevard of broken dreamsWhen the city sleepsAnd I'm the only one and I walk alone My shadow's the only one that walks beside meMy shallow heart is the only thing that's beatingSometimes I wish someone out there will find meTill then I walk alone

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Barcelona

Voltei a Barcelona esta manhã, o clima era de inverno quando abri os olhos e me deparei com a cidade gelada e chuvosa, em um clima de paz que me fazia bem. A imagem era entristecida e em um tom acinzentado mas não me incomodava.
Pelo vidro eu olhava a paisagem bucólica, melancólica que embalava minha conversa com Andrea, que acabava de descobri o segredo de Romam.

sábado, 20 de setembro de 2008

Uma noite fria

Cheguei a Londres e a madrugada já se aproximava, o frio era intenso, minha pele queimava pelo vento e eu me encantava a cada passo com a cidade que se abria a minha frente.
As luzes eram plenas e brilhantes, o movimento alucinógeno...meu coração batia tão forte que achei que não fosse suportar, o cheiro de cigarro impregnava tudo assim que entrei. O lugar era quente e eu já não precisava de casaco para me proteger, mas me recuperei quando tomei o primeiro gole...a bebida era quente, o gosto da fruta disfarçava a potência do álcool, senti as maçãs do rosto esquentarem, por um instante senti saudades de Ricardo e toda a sua ternura [acho que cheguei a desejar sua presença], suas breguices sinceras, seus devaneios que me faziam tanto bem.
Eu sentia meu corpo envolvido por uma espécie de alegria que não me deixava pensar.
Hoje estou só, apenas eu...Fechei os olhos ao tomar o último gole que aquele copo me oferecia.
Queria dividir a ansiedade daquelas descobertas. Parei pra pensar e meus olhos se encheram de lágrimas.
Eu não estava triste, mas também não me sentia feliz. As horas passavam, as pessoas falavam e minha cabeça rodava.
Pelo vidro do carro eu observava a cidade que despertava para a vida noturna...deixei Andrea.
Caminhei no escuro por um longo tempo, desejando desaparecer para não sofrer, as lágrimas me venceram, mas não deixariam marcas que pudessem ser vistas pelas pessoas que não presenciaram a luta.
Eu sorria e eles acreditavam que eu estava bem, eu me afogava nos meus pensamentos que me levavam pra longe.
As ruas se revelam, a vida parece caminhar, mas eu não encontro um lugar.
O dia amanheceu triste e nublado, uma chuva fina cai e um arrepio percorre meu corpo. Olho pela janela, fico pensando, sinto vontade de chorar, as árvores estão tristes e não balançam, meu corpo está inerte e gelado, meu olhos perdidos no nada, minha boca está seca, mas não sinto sede.
Tudo parou e eu não sei onde estou...me sinto fraca e não consigo ver onde errei o caminho.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Luxúria

A cidade amanheceu completamente iluminada pelo sol e pelo céu azul claro que banhava a paisagem bucólica e gelada do inverno, as árvores sorriam e dançavam ao vento que queimava a minha pele, senti um arrepio percorrer o meu corpo e uma tristeza por saber que seria um dia sem você.
Caminhei com Andrea e contei a ela meu doce pecado, a luxúria me toma.
Andrea me carrega por entre as ruas, as pessoas falam sem parar, tudo se movimenta tão rápido e eu me envolvo cada vez mais no topor que toma conta do meu corpo.
Hoje queria ficar debaixo do sol para me aquecer, minhas mãos estão geladas, minha pele clara sob sol.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Uma noite de inverno

No relógio já passava bem das dezoito horas, o prédio estava praticamente vazio e as poucas pessoas que ainda restavam faziam pouco barulho.
Abri a porta (que nesta hora já está fechada) grande e pesada, por vezes juro que ela vai me derrubar com toda a sua imponência denunciando assim a idade que o prédio carrega. Lá fora a garoa fina e gelada que voltava deixava as luzes mais amareladas e o centro com um ar muito mais romântico do que o de costume, mas estava simplesmente deslumbrante.
Caminhei pela calçada cruzando com os transeuntes que ainda permaneciam por alí e a minha felicidade me fazia ver bela aquela paisagem bucólica e levemente entristecida.
Tenho andado por Barcelona e Andrea me mostra suas descobertas e o vazio com que as vezes se perde no nada. Estou tomada por All is full of love, ouço meus passos, me perco nos meus sonhos e me pergunto se é real.
Mas não paro pra pensar, me atiro no abismo e sinto um frio percorrer minhas costas.

;)

Uma chuvinha fina e gelada cobria o dia ao amanhecer, as cobertas me abraçavam e assim eu queria ficar o dia todo, mas infelizmente tive que abandonar meu mimo infantil e despertar para o dia comum que amanhecia.
Deixei a água cair sobre meu corpo e senti uma saudade de Buenos Aires...do frio gostoso daquela cidade que tanto me encantou.
Porém a paisagem bucólica não me deixa triste, ao contrário, até gosto um pouco deste ar mais melancólico do tempo e nos últimos dias pouco importa se faz sol ou chuva.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Para os anjos

You'll be given love
You'll be taken care of
You'll be given love
You have to trust it
Maybe not from the sources
You have poured yours
Maybe not from the directions
You are staring at
Twist your head around
It's all around you
All is full of love
All around you
All is full of love
You just aint receiving
All is full of love
Your phone is off the hook
All is full of love
Your doors are all shut
All is full of love!
And be the lil'angel
** Icelandic part **
All is full of love, all is full of love
All is full of love, all is full of love ...