terça-feira, 18 de janeiro de 2011

em tons de cinza

o dia amanheceu nublado, nublado como os meus olhos, cinza como tudo dentro de mim.
não sei quando tudo terá um fim, porém se faz necessário pensar.
um final talvez para a menina Yuki, uma liberdade para sua alma, um descanso para seu espírito.
embora tenha ar de menina, hoje ela parecer ter uns cem anos e precisa descansar.
penso seriamente que talvez seja a hora de fazê-la parar de se machucar.
seus olhos brilham pelas lágrimas que não pode deixar cair, seus lábios ensaiam um sorriso doce cada vez que a alma suspira e pede clemencia.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

muitas coisas

porque o que sinto é tão dificil de colocar no papel? você me faz perder as frases, eu deixo de articular os verbos, não consigo construí-las.
tudo fica ao contrário e ao mesmo tempo no lugar de onde nunca deveriam ter saído.
e pela primeira vez em dias, em muitos dias eu sinto meu corpo querer parar, parar não para observar mas parar pra deixar de doer.
quando dei entrada naquele pronto socorro, me sentia péssima pela crise alérgica mas mais péssima ainda por tirar de casa as pessoas tão cansadas e que nenhuma desculpa me deixaria redimir de tal transtorno e dessa vez por mais medo que eu tivesse quando senti o remédio percorrendo minhas veias, acelerando tudo como se tivesse que me fazer viver eu não clamei pelo colo doce da minha mãe, ela estava cansada demais e eu não era uma menininha assustada.
hoje fiquei pensando...se ela não existisse eu não teria ninguém por mim, doeu...
doeu saber que cada vez que quero alguém perto somente a encontro, talvez por ela ser a minha mãe.


terça-feira, 11 de janeiro de 2011

entre linhas

eu que falei sem pensar...ah! eu que não consigo te dizer o que quero, vou ao céu e ao inferno tentando decifrar o que suas frases soltas querem dizer, tentando que você entenda o que eu desejo.
não posso esperar...não posso contar...e não posso viver assim...