Uma chuva intensa molha meu corpo que aos poucos libera o calor que antes o atormentava.
Um vento sopra minha pele causando certo arrepio.
Me lembro de ontem e uma felicidade me deixa sentir certa vertigem, procuro seguir os passos como se eles não me pertencessem, busco a espera e eu nem sei que espera é essa.
A roupa molhada revela os traços de um corpo esquecido no tempo.
Caminho no escuro de encontro ao que melhor me covém, a minha solidão.
Algo que revela minha fragilidade, meus sentidos despersos, meus sonhos perdidos, sem sapatos de cristal ou príncipes encantados, a vida caminha e eu me sinto cada vez mais próxima do abismo.
Pulo!
Sinto o vento envolver minha alma. Não há tempo nem para pensar e se arrepender.
Um desejo pela vida me acompanha desde a tarde de ontem e hoje enquanto espero.
Vejo os rostos em atenção, uma expressão de futuro está impressa nessas pessoas.
Por instantes me lembro com saudade de Ricardo e comparo sem nenhuma pretensão Violetta a menina má, porém a intensidade com que vivem me causa certa inveja.
A ousadia de Fonchito me deixa com saudade de Egon.
Saudade?!
Sim, saudade da sua loucura, no meu tormento, do prazer da sua pele, dos sonhos que deixo pra trás a cada esquina.
Da vida que deixo passar ao longo do tempo e sem olhar me permito esquecer ou fingir que ela não é minha.
Visto um corpo que não é meu. Me sinto Alice e me perco nos braços do meu inimigo.
Um frio percorre a espinha, estou chegando perto demais, me escondo, fujo, me esqueço.
Entrego a mim mesma num caminho sem volta.
Procuro pela felicidade do encontro e me dou conta que perdi a espera.
Todo esse tempo só me fez acreditar no que não existe. Junto os pedaços e em um mosaico colo os cacos e só eu saberei o significado, só eu saberei o enigma da sua mensagem subliminar.
Eu desejei, fechei os olhos e assim me permiti sonhar.
Um vento sopra minha pele causando certo arrepio.
Me lembro de ontem e uma felicidade me deixa sentir certa vertigem, procuro seguir os passos como se eles não me pertencessem, busco a espera e eu nem sei que espera é essa.
A roupa molhada revela os traços de um corpo esquecido no tempo.
Caminho no escuro de encontro ao que melhor me covém, a minha solidão.
Algo que revela minha fragilidade, meus sentidos despersos, meus sonhos perdidos, sem sapatos de cristal ou príncipes encantados, a vida caminha e eu me sinto cada vez mais próxima do abismo.
Pulo!
Sinto o vento envolver minha alma. Não há tempo nem para pensar e se arrepender.
Um desejo pela vida me acompanha desde a tarde de ontem e hoje enquanto espero.
Vejo os rostos em atenção, uma expressão de futuro está impressa nessas pessoas.
Por instantes me lembro com saudade de Ricardo e comparo sem nenhuma pretensão Violetta a menina má, porém a intensidade com que vivem me causa certa inveja.
A ousadia de Fonchito me deixa com saudade de Egon.
Saudade?!
Sim, saudade da sua loucura, no meu tormento, do prazer da sua pele, dos sonhos que deixo pra trás a cada esquina.
Da vida que deixo passar ao longo do tempo e sem olhar me permito esquecer ou fingir que ela não é minha.
Visto um corpo que não é meu. Me sinto Alice e me perco nos braços do meu inimigo.
Um frio percorre a espinha, estou chegando perto demais, me escondo, fujo, me esqueço.
Entrego a mim mesma num caminho sem volta.
Procuro pela felicidade do encontro e me dou conta que perdi a espera.
Todo esse tempo só me fez acreditar no que não existe. Junto os pedaços e em um mosaico colo os cacos e só eu saberei o significado, só eu saberei o enigma da sua mensagem subliminar.
Eu desejei, fechei os olhos e assim me permiti sonhar.