o vento passa por mim...traz pensamentos e idéias...paz e desespero...surpresa e angustia...os dias passam, as horas correm e eu estou no mesmo lugar...
Atravessei a janela...o vidro se transformou em um mosaíco que cobriu meu corpo e se coloriu de vermelho com meu sangue...as pessoas gritavam...eu nem conseguia chorar...não havia dor...eu só sentia os cortes...mas não era dor...ou se era, era bem mais suportável do que a que sinto em ter perdido tudo... eu joguei e perdi a aposta...
tento recolher o que sobrou, mas nada consigo montar...nem a mim mesma...
o vento continua a passar pelo meu corpo...gosto dessa sensação...é como se passasse pela alma...ferida...machucada com os cacos do vidro que eu nem percebi atravessarem o corpo...passos inventados, caminhos supostos e nenhum a ser seguido...me apego ao trabalho, dou-me trabalho...busco no tempo as resposta para a minha agonia...não encontro...
me perco mais...
me acho menos...
me questiono...até quando??
até quando meus pés vão me levar pra onde não posso mais pisar?
o vento me atravessa...me corta...me consome...a febre me faz tremer mas mesmo assim adoro o vento...eu não deveria estar aqui, mas fico porque fechar os olhos e me jogar é a forma que encontro de sentir melhor esse vento que me atrai...que me chama para o abismo...que me faz querer sentir...meu corpo...outros corpos...minha alma...outras almas...minha vida...outras vidas...meus personagens...meu personagem...
adoro o vento que passa por mim...
Atravessei a janela...o vidro se transformou em um mosaíco que cobriu meu corpo e se coloriu de vermelho com meu sangue...as pessoas gritavam...eu nem conseguia chorar...não havia dor...eu só sentia os cortes...mas não era dor...ou se era, era bem mais suportável do que a que sinto em ter perdido tudo... eu joguei e perdi a aposta...
tento recolher o que sobrou, mas nada consigo montar...nem a mim mesma...
o vento continua a passar pelo meu corpo...gosto dessa sensação...é como se passasse pela alma...ferida...machucada com os cacos do vidro que eu nem percebi atravessarem o corpo...passos inventados, caminhos supostos e nenhum a ser seguido...me apego ao trabalho, dou-me trabalho...busco no tempo as resposta para a minha agonia...não encontro...
me perco mais...
me acho menos...
me questiono...até quando??
até quando meus pés vão me levar pra onde não posso mais pisar?
o vento me atravessa...me corta...me consome...a febre me faz tremer mas mesmo assim adoro o vento...eu não deveria estar aqui, mas fico porque fechar os olhos e me jogar é a forma que encontro de sentir melhor esse vento que me atrai...que me chama para o abismo...que me faz querer sentir...meu corpo...outros corpos...minha alma...outras almas...minha vida...outras vidas...meus personagens...meu personagem...
adoro o vento que passa por mim...