Deixei a minha tristeza para trás e partir para Lima com Mário e Júlia na tentativa de esquecer todos os absurdos que T. tem me dito.
Uma viagem emocionante e que tem ocupado meus pensamentos com esse amor proibido que se torna cada vez mais necessário e me lembra uma história do passado e ao mesmo tempo do presente.
Júlia é tia de Mário. Porém esse grau de parentesco é apenas uma forma cordial de se tratarem, esses laços não existem verdadeiramente e os alivia da culpa pelo sentimento que os une. Assim como R. e eu, nosso parentesco era uma forma carinhosa, mas que na realidade nunca existiu, e essa é a história do passado que eu me lembro ao caminhar pelas ruas de Miraflores com eles, essa também seria uma ótima história para Pedro em suas novelas dramáticas, dolorosas, com delírios doces e inocentes.
Júlia é uma mulher de 32 anos e Mário um garoto de 18, mas essa diferença não os impede de completar em um o que falta no outro. São amantes, amigos, namorados, personagens secretos de uma loucura para a época.
Desta maneira também me remete a outra história, só que de agora, de F. e P.
F. mais velha pouco tempo e P. um querido, fofo mas que a faz rir e observa-lo como quem quer proteger ou melhor como quem quer proteção e diferente de Júlia e Mário, P. nem mesmo sabe sobre o que se passa na cabeça de F., ela o queria mas sabe que isso não é possível existem agravantes neste caso.
Bom mas passear por uma Lima que eu ainda não conhecia tem me feito muito bem. Conheci novas pessoas e me deparei com este casal que tanto me encanta e que fico na expectativa de novidades sobre esse romance arrebatador e impulsivo, doce mas com certa malícia, inocente mas cheio de desejos.
Mário jamais poderia imaginar que seu coração bateria mais forte por aquela certa "tia" Júlia.
Felicidades...vamos a Lima.