
o dia se apresentou com uma névoa branca...o tempo foi curto para tantas coisas que o dia desejava...ao sair me deparei com a luz âmbar que sem delongas deixa tudo num passado do qual eu não vivi mas gostaria de pertencer as vezes...eu queria encontrar os morcegos do largo São Francisco...eu queria ter você a minha espera e eu queria lhe presentear com o mais doce dos beijos.
a vida era frágil, eu tentava ser forte o suficiente pra resistir...resistir a pele que se arrepiava com seu toque...uma pele macia, fina, branca e gélida que você mapeava na ponta dos dedos como se meu corpo fosse uma inscrição em braile banhada de perfume e doce ao seu paladar.
completamente mergulhada no prazer que seus olhos transmitiam, inebriada de um desejo que não cabia em mim, entregue a sua volúpia o mundo parecia perfeito.
eu estava lá, o mundo girava como o líquido adocicado que coloria a taça de um vermelho escuro...ia deixando na boca um gosto bom e suave.
a música me inebriava a alma e eu de olhos fechados me deixava levar por cada nota que ela emitia, meu corpo inerte não era capaz de prestar atenção a nada que não fosse a obrigação de me fazer sentir toda aquela vida que eu queria consumir.
o perfume dos jasmins me entorpeciam...
eu desejei que as horas não passassem, desejei que nada fosse diferente e ao mesmo tempo não desejei mais nada que não fosse estar exatamente alí.
eu quis respirar todo aquele perfume e esperei que lentamente ele penetrasse a minha pele.
a vida passou a ter um significado diferente, uma chuva forte e quente, torrencialmente...deixei meu corpo ser lavado e o perfume se misturava a água que escorria pelo meu corpo e espalhava-se pelos caminhos....adormeci com o meu desejo mais intenso, o de ser feliz!
completamente mergulhada no prazer que seus olhos transmitiam, inebriada de um desejo que não cabia em mim, entregue a sua volúpia o mundo parecia perfeito.
eu estava lá, o mundo girava como o líquido adocicado que coloria a taça de um vermelho escuro...ia deixando na boca um gosto bom e suave.
a música me inebriava a alma e eu de olhos fechados me deixava levar por cada nota que ela emitia, meu corpo inerte não era capaz de prestar atenção a nada que não fosse a obrigação de me fazer sentir toda aquela vida que eu queria consumir.
o perfume dos jasmins me entorpeciam...
eu desejei que as horas não passassem, desejei que nada fosse diferente e ao mesmo tempo não desejei mais nada que não fosse estar exatamente alí.
eu quis respirar todo aquele perfume e esperei que lentamente ele penetrasse a minha pele.
a vida passou a ter um significado diferente, uma chuva forte e quente, torrencialmente...deixei meu corpo ser lavado e o perfume se misturava a água que escorria pelo meu corpo e espalhava-se pelos caminhos....adormeci com o meu desejo mais intenso, o de ser feliz!