
Anjos sem alma, tomados pelo desejo, pelo amor que nos movimenta em direção a outros anjos sem asas.
Viajamos percorrendo as curvas dos copos de quem responde aos nossos anseios.
Mapeamos penhascos, abismos e exploramos o desconhecido à procura do prazer.
Seria capaz de odiá-lo se não o amasse tanto, se o meu desejo não falasse mais alto pra que não fosse possível decorar cada pedaço do seu corpo onde eu viraria escrava só pela plenitude da servidão.
Busco na sua alma o conforto da minha paz. Seco as lágrimas do seu corpo, respiro com exaustão e assumo minha posição de servir ao seu desejo. Me calo nos teus braços me acolhendo ao seu peito e assim meu corpo responde ao ritmo das batidas do seu coração.
Sinto os pés saírem do chão, mergulho fundo e me contento com o prazer que seu corpo emite junto ao meu.
Desenhando meu corpo, decorando cada centímetro da minha pele, consumindo meu perfume, suas mãos ávidas percorrem a minha alma.
Sou tomada por uma alegria e um desejo de infinito.
A linha que separa dor e prazer é tão tênue que eu mal posso sentir o limite.
Me invade, me aperta, me toma e me mata. Morreria nos teus braços, mas sigo seus passos num ato de resignação ao deleite do seu corpo.
Me pegue pra você. Me roube pra você. Me queira junto a você.
Sua boca explora minha pele e descobre meus caminhos mais secretos. Sua língua prova o meu gosto.
Você ri do meu mapa.
Entrelaça seus dedos aos meus cabelos, me aperta...desenha minha nuca, decora minha boca, desbrava meu pescoço, tórax e braços.
Sentimos nossa respiração agitar-se.
Admirando pernas e pés você me conforta no seu peito.
Como um aluno antes da prova, você decora as lições do meu corpo agora entregue a você.
Não seriam necessárias notas pois você foi incapaz de esquecer cada citação da minha alma, cada lição do meu desejo explicita ou implícita no meu espírito.
Me aqueça junto ao seu corpo, ofereça-me o seu prazer.
Condene-me e puna-me: Me ame.
Mapeamos penhascos, abismos e exploramos o desconhecido à procura do prazer.
Seria capaz de odiá-lo se não o amasse tanto, se o meu desejo não falasse mais alto pra que não fosse possível decorar cada pedaço do seu corpo onde eu viraria escrava só pela plenitude da servidão.
Busco na sua alma o conforto da minha paz. Seco as lágrimas do seu corpo, respiro com exaustão e assumo minha posição de servir ao seu desejo. Me calo nos teus braços me acolhendo ao seu peito e assim meu corpo responde ao ritmo das batidas do seu coração.
Sinto os pés saírem do chão, mergulho fundo e me contento com o prazer que seu corpo emite junto ao meu.
Desenhando meu corpo, decorando cada centímetro da minha pele, consumindo meu perfume, suas mãos ávidas percorrem a minha alma.
Sou tomada por uma alegria e um desejo de infinito.
A linha que separa dor e prazer é tão tênue que eu mal posso sentir o limite.
Me invade, me aperta, me toma e me mata. Morreria nos teus braços, mas sigo seus passos num ato de resignação ao deleite do seu corpo.
Me pegue pra você. Me roube pra você. Me queira junto a você.
Sua boca explora minha pele e descobre meus caminhos mais secretos. Sua língua prova o meu gosto.
Você ri do meu mapa.
Entrelaça seus dedos aos meus cabelos, me aperta...desenha minha nuca, decora minha boca, desbrava meu pescoço, tórax e braços.
Sentimos nossa respiração agitar-se.
Admirando pernas e pés você me conforta no seu peito.
Como um aluno antes da prova, você decora as lições do meu corpo agora entregue a você.
Não seriam necessárias notas pois você foi incapaz de esquecer cada citação da minha alma, cada lição do meu desejo explicita ou implícita no meu espírito.
Me aqueça junto ao seu corpo, ofereça-me o seu prazer.
Condene-me e puna-me: Me ame.