caminhei pelas pedras, voltei pra casa com pequenos cortes causados pelo caminho...eles me faziam lembrar o que de bom eu tinha, o que perdi e o que nunca achei...
senti o vento me bater e me deixar com mais sensação de vazio e frio...dor...medo...
achei que me encolhendo me protegeria do inimigo, foi em vão...ele me achou e sem piedade me matou um pouco por dia, um pouco por hora, um pouco por cada minuto, um pouco por cada segundo...
olhei para as marcas no meu corpo, senti saudade da mão que um dia me protegeu, eu me dava conta ali da minha solidão.
continuei caminhando mar a dentro até perceber que ali estava o meu limite para viver e deixar...senti o gosto salgado na boca, um frio e uma solidão ainda maior...respirei a maresia...senti o corpo pesado mergulhar fundo...voltei...lancei-me na areia cansada da batalha...fugi pela covardia...pelo medo...
senti o vento me bater e me deixar com mais sensação de vazio e frio...dor...medo...
achei que me encolhendo me protegeria do inimigo, foi em vão...ele me achou e sem piedade me matou um pouco por dia, um pouco por hora, um pouco por cada minuto, um pouco por cada segundo...
olhei para as marcas no meu corpo, senti saudade da mão que um dia me protegeu, eu me dava conta ali da minha solidão.
continuei caminhando mar a dentro até perceber que ali estava o meu limite para viver e deixar...senti o gosto salgado na boca, um frio e uma solidão ainda maior...respirei a maresia...senti o corpo pesado mergulhar fundo...voltei...lancei-me na areia cansada da batalha...fugi pela covardia...pelo medo...